03/09/2011

Era uma Vez...

Título: Era Uma Vez...
Título original: Era Uma Vez...
Lançamento: 2008
Nota: 10
Direção: Breno Silveira
Atores: Thiago Martins, Vitória Frate, Rocco Pitanga, Paulo César Grande e Cyria Coentro
Duração: 120 minutos
Gênero: Drama Romântico
Sinopse: “Era uma vez...” conta a história de um amor verdadeiro entre uma menina rica do asfalto e um rapaz do morro. Vizinhos em realidades diferentes, Dé e Nina se conhecem em campo neutro, a Praia de Ipanema, e acabam se apaixonando profundamente. Para ele, é o primeiro amor e à primeira vista. Para ela, a descoberta de uma pureza e uma sensibilidade raras. Juntos, os dois experimentam as alegrias, emoções e dificuldades de viver um amor tão grande quanto improvável para uma sociedade que alimenta preconceitos velados.

Traduzindo: Dé é um menino honesto e trabalhador, nascido e criado num morro próximo à praia de Ipanema. Trabalha em um kiosque na praia e se apaixona por Nina, uma moça rica e de boa vida que mora em um dos prédios caríssimos em frente a praia. Acaba a conhecendo e eles se apaixonam e vivem bons momentos juntos, mas a vida no morro não é fácil e a junção desses dois mundos nem sempre dá certo.

Ponto forte: Gostei bastante da atuação, roteiro, trilha sonora e ambientação. Isso sem contar na surpresa que o filme nos causa. O final é chocante. Li que era para ser uma releitura moderna ambientada no RJ de "Romeu e Julieta" - o clássico Shakespariano - se era esse o intuito, acredito que conseguiram muito bem transmitir a mensagem. É um show de realidade dramática, que nos mostra o quão difícil é ser honesto.

Ponto fraco: Acho que por eu não estar acostumada com filmes sem legendas, acabava sem ouvir uma fala ou outra, talvez porque os atores falavam baixos ou simplesmente por falta de costume mesmo, não sei, mas me incomodou um pouquinho.


Melhor cena: Quando ela vai até o morro e ele mostra seu modo de ver o mundo a ela.
Melhor Frase: "O difícil é ser honesto"
Recomendado para: Quem gosta de drama, realidade, não se importa com violência e palavrão, quem gosta de conhecer um pouco sobre a vida na favela e quem precisa se indignar com algo, para acordar e tentar melhorar o mundo a seu modo. Não recomendo para crianças, mas acredito que a partir de 14 anos você já consegue compreender a história com clareza. Vale a pena.
Trailer:

Virou Pipoca? Não é o tipo de filme que a gente vê comendo, mas é um bom filme. Parabéns ao meu país por conseguir fazer algo decente, em meio a tanta porcaria.

02/09/2011

O Rei Leão

Título: O Rei Leão
Título original: The Lion King
Lançamento: 1994
Nota: 9,5 (só porque eu não consegui descobrir quem é o pai da Nala e isso é frustrante!)
Direção: Roger Allers / Rob Minkoff
Atores: Garcia Junior, Patrick Oliveira, Carla Pompillo, Jorgeh Ramos, Mauro Ramos e Pedro Lopes
Duração: 88 minutos
Gênero: Animação
Sinopse: O filme conta a história de Simba, um pequeno leãozinho que é filho de Mufasa, o Rei Leão, e da rainha Sarabi. O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki mas, ao crescer, é envolvido nas artimanhas de seu tio Scar, o invejoso e maquiavélico irmão de Mufasa, que planeja livrar-se do sobrinho e assumir o trono. Quando Simba se vê injustamente acusado pela morte de Mufasa, sua única chance de salvar sua vida é se exilar das Terras do Reino. Ele encontra abrigo junto a outros dois excluídos da sociedade, um javali chamado Pumba e um suricate chamado Timon, que lhe ensinam a filosofia do "Hakuna Matata" (sem preocupações). Anos depois, ao ser descoberto por Nala, sua amiga de infância, Simba tem que decidir se deve assumir suas responsabilidades como rei ou seguir com seu estilo de vida despreocupado.

Traduzindo: Simba vai ser o futuro rei, então ele é curioso para descobrir o seu reino e vive aprontando por aí, junto com a Nala. Scar é o irmão caçula de Mufasa (o pai do Simba)  e ele quer ser o rei, mas para isso Mufasa e Simba devem ser mortos. Ele planeja a morte de ambos, mas só Mufasa falece. Simba é convencido a fugir e, longe de casa, encontra Timon e Pumba, que o criam e ensinam a sobreviver na selva. Enquanto isso, Scar domina o reino e transforma em um terror. Nala, à procura de ajuda, acaba encontrando Simba e tenta convencê-lo a voltar para casa.

Ponto forte: A história é linda, com a dose certa de humor, drama e reflexão. Além de músicas muito legais e divertidas, que são impossíveis de se esquecer!

Ponto fraco: Não entendi porque só tinha o Mufasa na aldeia, deveria ter mais leões! Será que ele era o pai de toda aquela gente? Se for, então o Simba era apaixonado pela própria irmã! Não faz sentido.

Melhor cena: Quando o Mufasa morre. Impossível não se emocionar com aquilo. É lindo e dramático, extremamente chorável, triste, vazio... Maravilhoso.

Melhor Frase: "Hatuna Matata, significa deixar os problemas para lá. O passado no passado. Viver sem preocupações" "Quando se comete um erro há duas opções: fugir do problema ou aprender com ele."

Recomendado para: Crianças, adultos, quem está afim de uma história leve e densa ao mesmo tempo, quem quer relembrar tempos antigos, quem quer musiquinhas cantantes... Qualquer um. É válido para todos e recomendado a todas as idades!

Trailer:

Virou Pipoca? Com certeza! E se você não viu esse filme no cinema, a boa notícia é que em algumas cidades ele está passando novamente, agora em 3D! É o mesmo filme, mas com efeitos de 3D, super legal! Não percam!

Meia Noite em Paris

Título: Meia Noite em Paris
Título original: Midnight in Paris
Lançamento: 2011
Nota: 10
Direção: Woody Allen
Atores: Owen Wilson, Marion Cotillard (A Origem), Rachel McAdams (Diário de uma Paixão)
Duração: 100 minutos
Gênero: Comédia Romântica, Fantasia
Sinopse: Meia noite em Paris é uma comédia romântica sobre uma família que vai a capital da França à negócios. A história inclui um jovem casal de noivos forçados a confrontar a ilusão de que uma vida diferente do seu estilo de viver é melhor.

Traduzindo: Gil e Inez estão prestes a se casar e vão a Paris à passeio. Ele é cineasta e está tentando a vida como escritor, enquanto ela quer simplesmente conhecer os lugares famosos da cidade-luz e gastar dinheiro com tudo que vê pela frente, ele procura por inspiração. Por acidente descobre um carro que passa a meia noite todos os dias no mesmo lugar e transporta as pessoas para a Paris dos anos 20, a época em que Gil gostaria de viver por dignar a mais bonita já existente. Nesse mundo do passado, Gil encontra grandes escritores, pintores, poetas, musicistas e artistas em geral, além de ter seu livro criticado pela melhor crítica da época. Quando retorna à Paris atual, Gil se depara com uma noiva completamente diferente dele, que está provavelmente apaixonada por outro homem e o acha louco por jurar ter passado a noite com Salvador Dali.
Em uma descoberta emocionante sobre amor, arte, desapego e cultura em geral, o jeito leve e apaixonante que a história é conduzida são capazes de te fazer desejar mais 100 minutos daquilo.

Ponto forte: A paisagem do filme é maravilhosa, assim como a atuação e a ambientação. Os cenários, figurinos e músicas utilizados remetem perfeitamente a época desejada. Tudo extremamente bem feito, muito bem produzido e detalhadamente planejado. É encantador na medida certa, apaixonante também e quando termina tudo que você consegue pensar é em como gostaria de ir a Paris, não... Em como gostaria de ter vivido a década de 20.

Ponto fraco: Não vi nenhum ponto fraco, porém acredito que se você não conhece absolutamente nada sobre as Vanguardas Européias, o Modernismo em geral, vai ficar um pouco perdido nos momentos que ele volta no tempo, mas vai conseguir entender o enredo perfeitamente e acompanhar a história, só não vai poder apreciar cada um dos mínimos detalhes, mas talvez depois desse filme você se interesse pelo assunto e saia por aí pesquisando sobre a Vanguarda.

Melhor cena: Gil encontra Salvador Dali e Buñuel, janta com eles e conversa com eles! Simplesmente PERFEITO!


Melhor Frase: "Se você encontrar alguém disposto a andar na chuva com você, não fuja; molhe-se."

Recomendado para: Amantes da arte, do francês, de Paris, de romances, de Dali ou quem gosta de Woody Allen, coisas pseudo-cults, vintages/retrôs...

Trailer:

Virou Pipoca? Sem a menor sombra de dúvidas! Pretendo inclusive comprar esse dvd assim que for lançado, merece ser reassistido 1000000 de vezes. É maravilhoso! Uma tremenda obra de arte. Perfeito. Equilibrado. Lindo. Lindo mesmo.